As
grandes correntes de pensamento que dão suporte ao estudo do
consumidor são: O positivismo, o estruturalismo,
o sistemismo e a fenomenologia.
O
comportamento do consumidor só se tornou uma matéria de estudo
realmente importante e independente na segunda metade dos anos 60,
quando a ótica do marketing substituiu a perspectiva das vendas na
empresa.
A
razão que impulsionou o seu aparecimento, como “ciência”, foi a
necessidade de criar um instrumento que permitisse prever a reação
dos consumidores às mensagens promocionais e compreender os motivos
pelos quais se tomam as decisões de compra.
Depois
da 2ª Guerra Mundial, em quase todos os países, os objetivos de
marketing eram as vendas em grandes quantidades de produtos pouco
diferenciados. A estratégia que operava nas organizações era a da
produção, já que os consumidores estavam mais interessados em
obter o produto, independentemente dos seus objetivos.
Mas
os modelos de consumo mudaram radicalmente, os consumidores procuram
agora quando compram, conseguir a máxima qualidade e diferenciação
nos produtos, ou seja, escolher o produto que tenha mais a ver com
ele.
No
início
dos anos 60 o
comportamento do consumidor começa a ser estudado em si mesmo.
A
primeira corrente que desenvolveu o conceito de comportamento de
consumidor é conhecida como modernismo ou positivismo, que pretendia
conhecer a forma como o consumidor recebe, armazena e utiliza a
informação sobre o consumo. Assim poderiam conhecer as suas formas
de consumo e influir sobre elas.
Para
o positivismo os indivíduos são racionais e tomam as decisões
depois de ponderar as alternativas.
O
positivismo tem dois modos de raciocínio utilizados no comportamento
do consumidor . Um deles é a indução, utilizada nas
pesquisas de mercado e nas ciências experimentais. Consiste em um
método de observação de um numero de casos particulares para se
concluir uma lei geral, porém,, que a partir de alguns exemplos
particulares pode-se criar uma lei geral do fenômeno, um exemplo
disso é que algumas senhoras consumidoras compram tal pasta de dente
por ela estar próxima do caixa, e não nas prateleiras . A maioria
das pesquisas de mercado segue esse raciocínio . Um dos propósitos
científicos do positivismo são o controle e a previsibilidade , mas
estes ficam como suspeita pois , como poderíamos prever a certeza de
venda de um produto? A Indução foi criticada por alguns
positivistas, pois nunca se pode pesquisar todas as ocorrências do
fenômeno, o que levanta algumas dúvidas
Existe
uma abordagem do comportamento do consumidor que consiste em criar
tipos predominantes de consumidores. O pressuposto dessa abordagem
está em uma base positivista de generalização( existe um tipo de
consumidor típico com as características) e de previsão ( se a
pessoa faz parte de determinado grupo desse tipo , irá se comportar
assim…)
Outro
implícito modo de raciocínio da corrente do positivismo é o
dedutivo que consiste em previsões sobre fenômenos isolados,
a partir de uma lei geral. Essa teoria pode ser iniciada com qualquer
preposição sobre o assunto, e com base em pesquisas e um esquema de
experimentação e erro, a teoria é reformulada.. A partir de uma
lei geral como exemplo: mulheres que costumam fazer compras quando
estão de mal humor , dai faz–se previsões sobre fenômenos sobre
isolados como: a mulher de mal humor irá fazer compras.
Como
os fenômeno humanos são mutáveis, as teorias positivistas sobre o
comportamento humano acabam criando explicações rígidas , ou
estanques, que não acompanham essas mudanças. Isso porém não tem
impedido que o modelo seja amplamente utilizado, pois apresentam
soluções de controle e previsão sobre o comportamento do
consumidor.
http://filosofiadeconsumidor.blogspot.com.br/2013/04/positivismo-o-positivismo-defende-ideia.html
Estudo
feito sobre o Livro: Comportamento
do Consumidor Autor: Ernesto
Michelangelo Giglio 3ª
Edição, abordando o Capitulo:
01 – Os
pontos de partida dos modelos científicos e a noção de ser humano.